Foi devido a uma greve de trabalhadores iniciada em 01/05/1886, em Chicago, nos Estados Unidos, reivindicando jornada de 8 horas por dia, que o dia Primeiro de Maio entrou para a História como Dia Internacional dos Trabalhadores.
No mundo contemporâneo, diante da internet, do avanço da tecnologia, da globalização e do aumento da longevidade, os desafios são outros.
Em especial quanto às transformações trazidas ao mercado de trabalho pela longevidade estendida, temos que destacar (i) a crise na previdência, que não consegue custear tal quantidade aumentada de beneficiários, por tanto tempo; (ii) a consequente necessidade de (re)integração do idoso ao mercado de trabalho; (iii) o surgimento de carreiras longevas, com atualizações e adaptações planejadas para as novas demandas; (iv) a mudança na percepção do empregador sobre o envelhecimento do trabalhador, com a imprescindível atenção da legislação e justiça trabalhista na defesa do idoso.
O trabalho traz para o idoso, assim como para os demais trabalhadores, não só a possibilidade de renda, mas também de realização pessoal, de relevância produtiva na comunidade.
Estamos caminhando a passos largos para o envelhecimento social, fato que atingirá, naturalmente, todo o mercado de trabalho, a merecer nossa atenção cuidadosa e ponderada.